Novos tempos, novos conceitos, novas tecnologias, é assim que os indivíduos crescem, aperfeiçoam-se e refletem seus anseios, suas relaçoes com o outro.
o novo tempo, sua utilização e com produzir com ele, acredito que nasceu com a Revolução Industrial, vem o fordismo, a automação e hoje a hiper-cibernética ( ciberespaço).
Mas a esta enxurrada de informação jogada a cada minuto, se não tivermos tempo de fazer uma rede de conexão com as informações e conhecimentos, o que vai acontecer com nossa aquisição? Certamente ficarão fragmentadas e sem significação.
E a responsabilidade recai sobre os intelectuais, que têm a função de organizar a vida da sociedade.É dever assinalar positivamente para as novas tecnologias mas com a funçao de transformá-la em cultura, apropriá-la com significação para a transmissão às novas gerações, que não sejam passageiras, e este medo ocorre hoje com as tecnologias digitais.
Com a diversidade, pluralidade estamos comprometidos com novas culturas, tradições, e um dos problemas dos educadores é construir uma rede significativa de conhecimento, procurando diferentes maneiras de explorar, que interligue maior número de indivíduos, é difícil, pois seres humanos tem essências diferentes o que restringe a abrang~encia do coletivo.
O educador deve tomar a frente desse processo, quebrando a fragmentação das disciplinas, levar o aluno a reflexão, saber-pensar, saber-fazer e saber -aprender, através de novas tecnologias, deixá-lo descobrir que navegra na internet com propósito pertinente é aprender, é trocar informações, é uma constante assimilação- acomodação.
A escola deve incentivar o professor o uso das tecnologias, pois o medo do desconhecido, a ignorância tecnológica impede seu desenvolvimento, ficando na mesmices, perdendo a oportunidade de aprender e caminhar junto com os alunos
Não devemos perder oportunidades de conhecimento, crescimento e adaptação aos novos rumos da educação.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Por onde anda a Língua Portuguesa?
A cada dia que passa pergunto por quais caminhos nossa língua portuguesa irá perspassar, já que foi por alguns.
A princípio acho que nós brasileiros não damos a devida atenção à nossa língua pelo fato de ser língua portuguesa e afinal nos achamos brasileiros, então deveria ser língua brasileira, se a portuguesa não me pertence, posso ter descaso.
Mas já tivemos a língua nativa dos índios, a mais conhecida foi a Tupi, que também foi esquecida e tem mais uma desculpa, nossos índios eram preguiçosos, venderam-se aos portugueses colonizadores por bugigangas, perderam sua identidade, então sua língua não serve para um povo lutador e digno como o brasileiro.
Abominamos os portugueses que nos escravizaram e roubaram e os índios nos envergonharam de sua fraquezas.
Chega o tempo de outra mão-de-obra , os imigrantes italianos, anarquistas por excelência com idéias de trabalho remunerado e educação igual para todos. Devemos seguir este exemplo e tomar muito de sua cultura, os almoços de domingo em família, o macarrão, a pizza e as quermesses religiosas.
Mas a educação para todos não deu certo, chegou a era da indústria fordista, e como somos latinos-americanos nada como copiar os irmãos dos Estados Unidos da América do Norte.Um povo inteligente, à frente de seu tempo, absoluto e fervoroso ao seu país.Queremos ser americanos.
Não falamos corretamente o português, é complicado, com muitas regras, com muitas variações lingüísticas, e o chique é falar inglês. Vamos todos aprender, inclusive nos cursos regulares dentro das instituições denominada escola.
Sei inglês, agora minha vida como brasileiro vai dar certo, arrumo emprego, vou para o exterior aperfeiçoar, domino a 2ª língua, mas a 1ª minha língua nem sei por onde anda.
Não tem importância, na era da informática me correspondo por e-mail e é tudo abreviado.
O meu dia como brasileiro começa assim: De manhã tomo meu breakfast, no almoço se estou atrasado vou no fast-food, Mac Donald’s e tomo um lunch rápido, não me importo, meu temperamento é light, minha casa é hi-tech e toda hora rola um insight, fico ligado no link, para confessar my love, na hora do rush, faço um happy end, e depois do décimo drink do macho man posso virar drag queen.
Mas sou brasileiro, tenho orgulho do samba, suor e futebol.
A cada dia que passa pergunto por quais caminhos nossa língua portuguesa irá perspassar, já que foi por alguns.
A princípio acho que nós brasileiros não damos a devida atenção à nossa língua pelo fato de ser língua portuguesa e afinal nos achamos brasileiros, então deveria ser língua brasileira, se a portuguesa não me pertence, posso ter descaso.
Mas já tivemos a língua nativa dos índios, a mais conhecida foi a Tupi, que também foi esquecida e tem mais uma desculpa, nossos índios eram preguiçosos, venderam-se aos portugueses colonizadores por bugigangas, perderam sua identidade, então sua língua não serve para um povo lutador e digno como o brasileiro.
Abominamos os portugueses que nos escravizaram e roubaram e os índios nos envergonharam de sua fraquezas.
Chega o tempo de outra mão-de-obra , os imigrantes italianos, anarquistas por excelência com idéias de trabalho remunerado e educação igual para todos. Devemos seguir este exemplo e tomar muito de sua cultura, os almoços de domingo em família, o macarrão, a pizza e as quermesses religiosas.
Mas a educação para todos não deu certo, chegou a era da indústria fordista, e como somos latinos-americanos nada como copiar os irmãos dos Estados Unidos da América do Norte.Um povo inteligente, à frente de seu tempo, absoluto e fervoroso ao seu país.Queremos ser americanos.
Não falamos corretamente o português, é complicado, com muitas regras, com muitas variações lingüísticas, e o chique é falar inglês. Vamos todos aprender, inclusive nos cursos regulares dentro das instituições denominada escola.
Sei inglês, agora minha vida como brasileiro vai dar certo, arrumo emprego, vou para o exterior aperfeiçoar, domino a 2ª língua, mas a 1ª minha língua nem sei por onde anda.
Não tem importância, na era da informática me correspondo por e-mail e é tudo abreviado.
O meu dia como brasileiro começa assim: De manhã tomo meu breakfast, no almoço se estou atrasado vou no fast-food, Mac Donald’s e tomo um lunch rápido, não me importo, meu temperamento é light, minha casa é hi-tech e toda hora rola um insight, fico ligado no link, para confessar my love, na hora do rush, faço um happy end, e depois do décimo drink do macho man posso virar drag queen.
Mas sou brasileiro, tenho orgulho do samba, suor e futebol.
A Linguagem
Somos seres de linguagem, da comunicação. O indivíduo sem a linguagem, sem a enunciação (locutor/ interlocutor) sente-se fora da sociedade.
Todo nosso pensamento, instaurado através da enunciação tem cunho ideológico, que nos posiciona dentro de uma determinada sociedade, em nosso tempo e contexto.
È através da comunicação que mostramos o que somos, pensamos e pretendemos.
A linguagem nos forma um ser social, sujeito da nossa história, construtor de uma identidade única e singular.
Somos seres de linguagem, da comunicação. O indivíduo sem a linguagem, sem a enunciação (locutor/ interlocutor) sente-se fora da sociedade.
Todo nosso pensamento, instaurado através da enunciação tem cunho ideológico, que nos posiciona dentro de uma determinada sociedade, em nosso tempo e contexto.
È através da comunicação que mostramos o que somos, pensamos e pretendemos.
A linguagem nos forma um ser social, sujeito da nossa história, construtor de uma identidade única e singular.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
MÚSICA NO AR
Dizem os poetas que o
Amor está no ar
Dizem os apaixonados que a
Essência está no afagar
Dizem os vagabundos que o
Amor explode na arte
E cantar? O que é?
É encantar, animar
Fazer-se enamorar?
Ou explodir de emoção?
MÚSICA COMO EXPRESSÃO: A ORIGEM DO VIOLÃO
Pinturas rupestres encontradas na Turquia, datadas de 1350 a.C. mostram um instrumento que se aproxima muito do que conhecemos hoje de violão.
Foi o músico e teólogo Johannes Tinctoris, em seu texto datado de 1487, quem descreveu com detalhes este instrumento.
Um foi inventado pelos espanhóis e chamado também pelos italianos de viola ou vihuela em espanhol (não confundir com a viola clássica atual). Esse instrumento se diferenciava bastante do alaúde por ter um corpo achatado e levemente curvo nas laterais. O outro foi inventado pelos catalães e foi chamado de guiterra, por causa da estridência de seu som. Na Itália, os dois instrumentos eram conhecidos, respectivamente, como viola de mano e achitarra. Na Espanha, a vihuela da mano era predominantemente um instrumento com seis pares de cordas, e seu repertório era muito sofisticado, e podia ser tocada com os dedos quanto por palhetas.
Durante o período de 1550, havia na França um número razoável de livros dedicados especificamente ao estudo do instrumento, onde foi largamente difundido. Os antigos violões possuíam quatro cordas dispostas em pares ou séries, com uma variedade de afinações.
Durante o período Barroco (de 1600 a 1700 aproximadamente), o violão de cinco cordas substituiu efetivamente o de quatro e a vihuela de seis cordas.
No século XVIII, muitas mudanças ocorreram no campo musical por conta da invenção do piano e do advento da era clássica, mas o violão continuou muito popular e vários estudos e peças continuaram a ser lançados, e as canções eram geralmente suaves, usadas como acompanhamentos.
Durante a primeira metade do século XIX, houve um ressurgimento do interesse no violão e a revelação de grandes e habilidosos músicos.
Uma figura-chave para a evolução do violão moderno é a de Antonio de Torres que fabricou seu primeiro instrumento em 1854, em Sevilha.
O instrumento tinha mais volume e projeção por conta de um corpo maior e mais profundo, e Torres fez questão de desenhá-lo para ser esteticamente agradável, com as formas arredondadas e a ponte que se tornou padrão para o modelo feito hoje em dia.
(Em breve um vídeo sobre o assunto!)
Pinturas rupestres encontradas na Turquia, datadas de 1350 a.C. mostram um instrumento que se aproxima muito do que conhecemos hoje de violão.
Foi o músico e teólogo Johannes Tinctoris, em seu texto datado de 1487, quem descreveu com detalhes este instrumento.
Um foi inventado pelos espanhóis e chamado também pelos italianos de viola ou vihuela em espanhol (não confundir com a viola clássica atual). Esse instrumento se diferenciava bastante do alaúde por ter um corpo achatado e levemente curvo nas laterais. O outro foi inventado pelos catalães e foi chamado de guiterra, por causa da estridência de seu som. Na Itália, os dois instrumentos eram conhecidos, respectivamente, como viola de mano e achitarra. Na Espanha, a vihuela da mano era predominantemente um instrumento com seis pares de cordas, e seu repertório era muito sofisticado, e podia ser tocada com os dedos quanto por palhetas.
Durante o período de 1550, havia na França um número razoável de livros dedicados especificamente ao estudo do instrumento, onde foi largamente difundido. Os antigos violões possuíam quatro cordas dispostas em pares ou séries, com uma variedade de afinações.
Durante o período Barroco (de 1600 a 1700 aproximadamente), o violão de cinco cordas substituiu efetivamente o de quatro e a vihuela de seis cordas.
No século XVIII, muitas mudanças ocorreram no campo musical por conta da invenção do piano e do advento da era clássica, mas o violão continuou muito popular e vários estudos e peças continuaram a ser lançados, e as canções eram geralmente suaves, usadas como acompanhamentos.
Durante a primeira metade do século XIX, houve um ressurgimento do interesse no violão e a revelação de grandes e habilidosos músicos.
Uma figura-chave para a evolução do violão moderno é a de Antonio de Torres que fabricou seu primeiro instrumento em 1854, em Sevilha.
O instrumento tinha mais volume e projeção por conta de um corpo maior e mais profundo, e Torres fez questão de desenhá-lo para ser esteticamente agradável, com as formas arredondadas e a ponte que se tornou padrão para o modelo feito hoje em dia.
(Em breve um vídeo sobre o assunto!)
terça-feira, 1 de abril de 2008
Boas vindas
O Blog Chá com Bolacha é dirigido à análise de obras literárias, focando principalmente o papel da mulher, tanto no contexto literário, quanto em seu papel como escritora.
Acompanhando a minissérie Queridos Amigos, a personagem Beatriz nos anos de chumbo da ditadura (60/70) era estudante de artes cênicas, foi presa, torturada, estuprada e humilhada no mais baixo nível que um ser humano pode suportar. Nos anos 80, quando a abertura política permeia nossa sociedade, e anistia os presos políticos e exilados, a jovem torturada, agora mulher tem um diário descrevendo todos os detalhes de suas agressões e de seu torturador, mas tem medo de denunciá-lo, pois ele ainda faz parte da polícia, e receia novas represálias e a não punição para o torturador.
Dos anos 80 em diante, pouco mudou a condição da mulher, ou talvez tenha sido lenta, quase imperceptível. Talvez com a lei “Maria da Penha”, tenhamos mais força de lutar pelos nossos direitos e punição aos agressores.
A mulher dos anos 80 em sua maioria era ignorante politicamente, ao assistir a minissérie senti um mal estar muito grande, pois naquela época era uma jovem iniciando o curso universitário, e percebo o quanto era ignorante nas questões políticas e sociais do meu país.
Desconhecia todo o massacre aos cidadãos que prezavam a liberdade de expressão e o direito ao voto.
Hoje tenho grande pesar de não ter participado deste feito, que compôs nossa história não contada em sua íntegra, é uma parte da história de autoritarismo e arbitrariedade. Acredito que minha alienação ajudou a acarretar mais alguns anos de submissão com vendas nos olhos, obstruindo nosso direito, nossa voz e posição dentro de uma sociedade machista.
Acompanhando a minissérie Queridos Amigos, a personagem Beatriz nos anos de chumbo da ditadura (60/70) era estudante de artes cênicas, foi presa, torturada, estuprada e humilhada no mais baixo nível que um ser humano pode suportar. Nos anos 80, quando a abertura política permeia nossa sociedade, e anistia os presos políticos e exilados, a jovem torturada, agora mulher tem um diário descrevendo todos os detalhes de suas agressões e de seu torturador, mas tem medo de denunciá-lo, pois ele ainda faz parte da polícia, e receia novas represálias e a não punição para o torturador.
Dos anos 80 em diante, pouco mudou a condição da mulher, ou talvez tenha sido lenta, quase imperceptível. Talvez com a lei “Maria da Penha”, tenhamos mais força de lutar pelos nossos direitos e punição aos agressores.
A mulher dos anos 80 em sua maioria era ignorante politicamente, ao assistir a minissérie senti um mal estar muito grande, pois naquela época era uma jovem iniciando o curso universitário, e percebo o quanto era ignorante nas questões políticas e sociais do meu país.
Desconhecia todo o massacre aos cidadãos que prezavam a liberdade de expressão e o direito ao voto.
Hoje tenho grande pesar de não ter participado deste feito, que compôs nossa história não contada em sua íntegra, é uma parte da história de autoritarismo e arbitrariedade. Acredito que minha alienação ajudou a acarretar mais alguns anos de submissão com vendas nos olhos, obstruindo nosso direito, nossa voz e posição dentro de uma sociedade machista.
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